É alarmante a quantidade de pais que ainda recorrem à palmada como método de “educação” em pleno século vinte e um.
Inseridos na “era da informação”, temos acesso facilmente a publicações das mais diversas naturezas, pesquisas e campanhas de toda sorte que claramente expõem o quanto a palmada e outros tipos de castigos físicos são prejudiciais para o desenvolvimento da criança não apenas do ponto de vista físico, mas também do moral, social, afetivo, dentre outros.
É lastimável saber que pais “modernos” têm criado seus filhos à luz do autoritarismo, da agressividade e da frieza da educação “tradicional”, alegando ser um ato de amor, mesmo sabendo, muitas vezes, que a palmada não se trata de uma prática educativa.
Além de não ser educativa, a palmada é extremamente contraditória. Quem ama, não agride! Quem ama, não bate! Quem ama, educa, mas, infelizmente, bater é muito mais fácil que educar.
Bater em crianças é um atestado de incompetência, desequilíbrio e fracasso do adulto, que culmina em uma descarga de raiva quase sempre seguida por um sentimento de culpa. O ato de bater em crianças reforça a tão criticada relação de submissão do mais fraco ao mais forte, caracterizando um claro exemplo de covardia. Trata-se de um ato estressante para adultos e traumático para crianças. Além disso, não tem nenhuma garantia de eficácia e pode ocasionar dor, medo, ressentimento, rejeição e rebeldia que a curto, médio e longo prazo resultam sérios danos emocionais ao indivíduo agredido.
É preciso que nós, pais, aprendamos a educar nossos filhos de fato e, para isso, é necessário que construamos aos poucos um novo modelo de educação que proporcione às nossas crianças valores sólidos e disciplina sem utilizarmos qualquer tipo de violência física ou psicológica como ameaças, por exemplo, que podem ter um efeito impactante na construção da personalidade da criança.
Uma boa maneira de educar é fortalecer os vínculos e dar novos rumos à relação entre pais e filhos, construindo um ambiente de carinho, confiança e, sobretudo, respeito mútuo.
Elogie as boas condutas do seu filho. Aproxime-se, beije-o, abrace-o. Converse com ele. Pergunte-lhe como foi seu dia. Explique-lhe os porquês da vida. Faça seu filho entender que os direitos dele terminam onde começam os do outro. Diga “sim” quando puder e “não” quando for o caso. Ensine seu filho a lidar com as frustrações do cotidiano. Escute-o com atenção. Dê o exemplo, seja o exemplo. E, sobretudo, ame-o. Eduque-o com carinho e jamais utilize a violência para dar limites ao seu filho porque BATER EM CRIANÇA É COVARDIA! LEI SECA CONTRA A PALMADA JÁ!
Ana Carolina Thompson, 25 anos, professora, MÃE de dois filhos e participante da comunidade Pediatria Radical.
Inseridos na “era da informação”, temos acesso facilmente a publicações das mais diversas naturezas, pesquisas e campanhas de toda sorte que claramente expõem o quanto a palmada e outros tipos de castigos físicos são prejudiciais para o desenvolvimento da criança não apenas do ponto de vista físico, mas também do moral, social, afetivo, dentre outros.
É lastimável saber que pais “modernos” têm criado seus filhos à luz do autoritarismo, da agressividade e da frieza da educação “tradicional”, alegando ser um ato de amor, mesmo sabendo, muitas vezes, que a palmada não se trata de uma prática educativa.
Além de não ser educativa, a palmada é extremamente contraditória. Quem ama, não agride! Quem ama, não bate! Quem ama, educa, mas, infelizmente, bater é muito mais fácil que educar.
Bater em crianças é um atestado de incompetência, desequilíbrio e fracasso do adulto, que culmina em uma descarga de raiva quase sempre seguida por um sentimento de culpa. O ato de bater em crianças reforça a tão criticada relação de submissão do mais fraco ao mais forte, caracterizando um claro exemplo de covardia. Trata-se de um ato estressante para adultos e traumático para crianças. Além disso, não tem nenhuma garantia de eficácia e pode ocasionar dor, medo, ressentimento, rejeição e rebeldia que a curto, médio e longo prazo resultam sérios danos emocionais ao indivíduo agredido.
É preciso que nós, pais, aprendamos a educar nossos filhos de fato e, para isso, é necessário que construamos aos poucos um novo modelo de educação que proporcione às nossas crianças valores sólidos e disciplina sem utilizarmos qualquer tipo de violência física ou psicológica como ameaças, por exemplo, que podem ter um efeito impactante na construção da personalidade da criança.
Uma boa maneira de educar é fortalecer os vínculos e dar novos rumos à relação entre pais e filhos, construindo um ambiente de carinho, confiança e, sobretudo, respeito mútuo.
Elogie as boas condutas do seu filho. Aproxime-se, beije-o, abrace-o. Converse com ele. Pergunte-lhe como foi seu dia. Explique-lhe os porquês da vida. Faça seu filho entender que os direitos dele terminam onde começam os do outro. Diga “sim” quando puder e “não” quando for o caso. Ensine seu filho a lidar com as frustrações do cotidiano. Escute-o com atenção. Dê o exemplo, seja o exemplo. E, sobretudo, ame-o. Eduque-o com carinho e jamais utilize a violência para dar limites ao seu filho porque BATER EM CRIANÇA É COVARDIA! LEI SECA CONTRA A PALMADA JÁ!
Ana Carolina Thompson, 25 anos, professora, MÃE de dois filhos e participante da comunidade Pediatria Radical.
Um comentário:
começo apoiar essa campanha!
alias,sempre apoiei, mas agora estarei linkando!
parabéns pelo blog!
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