Educar sem Culpa - A Gênese da Ética. Tania Zagury
A idéia básica é conscientizar a família de que, mais importante do que fazer os filhos ficarem alegres a cada minuto, mais importante do que apenas satisfazer todas as vontades e desejos dos filhos, a tarefa dos pais é gerar cidadãos éticos.
LIMITES SEM TRAUMAS Tania Zagury
Por que não bater?
-porque bater nada tem a ver com ensinar a ter limites; na verdade são atitudes até opostas. Quem bate dá uma verdadeira aula de falta de limites próprios e até covardia;
-porque existem formas infinitamente mais eficientes e humanas de manter a disciplina, com mensagens bem mais positivas do que a agressão física;
-porque, com o tempo, a famosa "palmadinha leve no bumbum", que tanta gente defende como inofensiva,deixa de surtir efeito e acaba se transformando em palmadas cada vez mais fortes e, ao final, em verdadeiras surras;
-porque só bate quem não age antes de "perder a cabeça";
-porque, mesmo obedecendo, a criança não aprende verdadeiramente, apenas deixa de fazer certas coisas por medo de apanhar;
-porque bater não resolve os problemas de relação, apenas encobre os conflitos e, ainda assim, por pouco tempo;
-porque depois, quando os pais se acalmam, sentem-se culpados e tendem a "afrouxar" de novo os limites, para aplacar a sensação aflitiva de culpa, perpetuando a situação de conflito.
O que a palmada realmente ensina é:
-a temer o maior, o mais forte ou o mais poderoso;
-a perda de interesse pela atividade que estava desenvolvendo no momento em que apanhou;
-que o comportamento agressivo é válido;
-que a agressão física é uma atitude normal e praticável (afinal se papai e mamãe estão fazendo...);
-que a força bruta é mais importante que a razão e o diálogo;
-que os pais, figuras de que a criança espera proteção e amparo, não são confiáveis;
-que ocultar ou omitir fatos pode dar bons resultados e evitar umas "boas palmadas" - afinal, quando os pais não ficam sabendo dos erros ou faltas dos filhos, não batem;
-que de quem espera amor pode vir pancada e agressão.
A idéia básica é conscientizar a família de que, mais importante do que fazer os filhos ficarem alegres a cada minuto, mais importante do que apenas satisfazer todas as vontades e desejos dos filhos, a tarefa dos pais é gerar cidadãos éticos.
LIMITES SEM TRAUMAS Tania Zagury
Por que não bater?
-porque bater nada tem a ver com ensinar a ter limites; na verdade são atitudes até opostas. Quem bate dá uma verdadeira aula de falta de limites próprios e até covardia;
-porque existem formas infinitamente mais eficientes e humanas de manter a disciplina, com mensagens bem mais positivas do que a agressão física;
-porque, com o tempo, a famosa "palmadinha leve no bumbum", que tanta gente defende como inofensiva,deixa de surtir efeito e acaba se transformando em palmadas cada vez mais fortes e, ao final, em verdadeiras surras;
-porque só bate quem não age antes de "perder a cabeça";
-porque, mesmo obedecendo, a criança não aprende verdadeiramente, apenas deixa de fazer certas coisas por medo de apanhar;
-porque bater não resolve os problemas de relação, apenas encobre os conflitos e, ainda assim, por pouco tempo;
-porque depois, quando os pais se acalmam, sentem-se culpados e tendem a "afrouxar" de novo os limites, para aplacar a sensação aflitiva de culpa, perpetuando a situação de conflito.
O que a palmada realmente ensina é:
-a temer o maior, o mais forte ou o mais poderoso;
-a perda de interesse pela atividade que estava desenvolvendo no momento em que apanhou;
-que o comportamento agressivo é válido;
-que a agressão física é uma atitude normal e praticável (afinal se papai e mamãe estão fazendo...);
-que a força bruta é mais importante que a razão e o diálogo;
-que os pais, figuras de que a criança espera proteção e amparo, não são confiáveis;
-que ocultar ou omitir fatos pode dar bons resultados e evitar umas "boas palmadas" - afinal, quando os pais não ficam sabendo dos erros ou faltas dos filhos, não batem;
-que de quem espera amor pode vir pancada e agressão.
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